A VIOLINISTA E CANTORA BELLE SOARES É ENTREVISTADA PELO SITE "EU TREINO SAÚDE"





A Violinista e Cantora Belle Soares recebeu em sua casa no último dia 09/07 o criador do site "Eu Treino Saúde", Lael Arruda, para uma entrevista bem descontraída falando sobre sua alimentação e prática do pole dance.

Belle Soares preparou seu sanduba "A La Belle" como ela mesmo nomeou para que tivesse uma avaliação através da nutricionista Aline Grisi.

Confira na íntegra sobre o que rolou nesta entrevista super bacana!

Fonte: http://www.eutreinosaude.com.br/exibe.php?uid=27

Entrevista ao Site "Eu treino saúde"

Violinista Belle Soares adere ao Pole Dance Fitness e melhora desempenho na música
Paraibana que já fez capoeira, Kung Fu e judô, se dedica agora ao Pole Dance. Ela fala sobre treinos, preconceito com o esporte, alimentação e novos projetos na carreira

Por Lael Arruda
Do Eu Treino Saúde, em João Pessoa

 Postado em 09/07/2014

Conhecida pelo talento com o violino, Belle Soares é presença certa em um dos principais cartões postais da Paraíba. É na praia do Jacaré, em Cabedelo, que ela se apresenta, de domingo a domingo, para moradores e turistas que vão assistir ao famoso pôr do sol.

Mas além da paixão pela música, Belle sempre gostou de praticar esportes e dança, de cuidar do corpo e da mente. Fez balé, treinou vôlei, natação, handebol e até basquete. “Eu não tinha muita altura, mas eu fiz (risos). O povo pulava em cima de mim, mas eu estava lá (risos)”, relembra bem humorada. E não para por aí, a paraibana também praticou artes marciais, como capoeira, Kung Fu e judô. “Gosto muito, e me interesso por isto” garante.

 Mas ainda não acabou. Há quase um ano a dedicação de Belle Soares a um novo exercício tem feito ela ver o mundo de cabeça para baixo. É que a violinista descobriu o Pole Dance Fitness, uma mistura de dança e ginástica que exige força, resistência, flexibilidade e coordenação motora.  Os movimentos impressionam pela complexidade. “Vou ser bem sincera. Ano passado me casei, e queria fazer uma surpresa para o meu marido. Vi uma amiga postando fotos de Pole Dance, e nem sabia direito o que era. Pesquisei e pensei ‘vou entrar nisso’. A intenção inicial foi essa. Aí, quando eu entrei, vi que até o nome era diferente, que é Pole Dance Fitness. Estudei mais a fundo, e percebi que não tem só esse lado do erótico, tem o lado fitness. Você tem que ter muita força, muita disciplina para conseguir passar dos níveis. Foi uma coisa que entrei com uma intenção e estou nela já com outras” afirma.

Sempre autêntica e verdadeira, Belle não esconde que ainda há preconceito com a prática, e que ela sentiu de perto. “No começo teve um pouco de preconceito, não da família, pois minha família achava o máximo. Minha mãe, por ser artista, acha isso uma arte muito bonita, e vendo minhas evoluções ficava muito feliz. Mas teve gente que dizia que eu era doida, saiu um comentário desses. Até amigos do meu marido diziam ‘mas sua esposa, fazendo uma coisa dessas...’. E eu passei por cima de tudo isso pra mostrar a outra vertente que o pole dance tem, e que várias pessoas não conhecem, eu não conhecia. O pole dance, inclusive, tem campeonatos mundiais” explica.

Muito espontânea e decidida, Belle Soares recebeu o Eu Treino Saúde na sua casa, em João Pessoa, para uma entrevista descontraída. Falou da vontade de ter filhos e adotar outros, de ser reconhecida nacionalmente, do CD duplo que está finalizando, onde descobriu seu lado compositora, e de como administra toda essa rotina de trabalho, treinos, e vida pessoal. Ela também deixou a receita de seu sanduíche de atum que você confere aqui. A entrevista completa você confere abaixo:




EuTS – Você consegue conciliar sua rotina de trabalho com hábitos saudáveis?
B.S. – Desde pequena eu sempre fui muito ativa, sempre fiz exercícios, sempre gostei muito de esportes. Quando adolescente, aí a gente tem aquela preocupação de ficar magrinha, então, sempre pratiquei academia, mas não era tão assídua. Eu gostava de fazer pra ficar com um corpinho legal, e quando conseguia, eu saía (risos). Aquela coisa, saía, depois voltava de novo, e ficava nessa, no vai e vem, como iô iô. Mas teve uma época que fiquei bem praticante mesmo, fui até para uma nutricionista, pra regular minha alimentação.

EuTS – O que você já fez para se movimentar, praticar exercício, desde a infância?
B.S. – Comecei com balé, e tudo que era novidade queria fazer. Fiz natação porque me auxiliava, pois tenho asma; handebol, vôlei, basquete... eu não tinha muita altura mas eu fiz (risos), o povo pulava em cima de mim mas eu estava lá (risos). E aí conheci a capoeira, fui para esse lado de artes marciais. Gosto muito e me interesso muito por isso. Fiz Kung Fu, judô, tudo isso.

EuTS – E como é sua alimentação?
B.S. – Às vezes passo muitas horas sem comer, e quando vou me alimentar acabo comendo alguma besteira, algum fast food, que adoro, mas evito. Não sou daquelas pessoas que gostam muito de doce, eu gosto de salgado, frituras, essas coisas assim. Mas hoje em dia estou numa alimentação mais regrada e evitando esse tipo de coisa. Como um pouco de tudo, mas em pequenas quantidades.

EuTS – Você tem um ritmo intenso de trabalho, de apresentações, precisa estar disposta, saudável. Você se cuida pensando nisso?
B.S – Com certeza. Principalmente agora que envolve o canto. Eu senti uma grande necessidade de fazer alguma coisa que me desse resistência no dia a dia. O violino, como já tenho desde criança, eu já sabia como lidar, junto com a dança. Mas, no canto, eu senti dificuldade por conta da respiração, do diafragma. A gente pensa que é só abrir a boca, mas não é. Quando se vai estudar mesmo a fundo, a gente vê que é preciso ter aquele cuidado maior com a nossa saúde, praticar algo pra ter resistência física.

EuTS – E o que você treina?
B.S – Eu me encontrei no Pole Dance. É um esporte que me deu força física e resistência.

EuTS – Como você chegou no Pole Dance?
B.S – Vou ser bem sincera. Ano passado me casei, e queria fazer uma surpresa para o meu marido. Vi uma amiga postando fotos de Pole Dance, e nem sabia direito o que era. Pesquisei e pensei ‘vou entrar nisso’. A intenção inicial foi essa, preparar uma dança sensual para o meu marido. Aí, quando eu entrei, vi que até o nome era diferente, que é Pole Dance Fitness. Estudei mais a fundo e percebi que não tem só esse lado do erótico, tem o lado fitness. Você tem que ter muita força, muito disciplina para conseguir passar dos níveis. Foi uma coisa que entrei com uma intenção e estou nela já com outras.

EuTS – Você está, literalmente, vendo o mundo de cabeça para baixo! Os movimentos são muito complexos. Dá trabalho aprender aquilo tudo?
B.S. – (Risos). Desde criança sempre tive o sonho, por minha mãe ser bailarina, de seguir um pouco os passos dela, mas nunca tive muita flexibilidade. Me martirizava muito por conta disso. Tinha a pressão das amigas dela em dizer ‘ela vai ficar no seu lugar mais tarde’. Mas eu não gostava muito de balé, eu gostava de dançar. Aí no Pole Dance eu tive uma paixão tão grande que fui conseguindo alcançar os níveis muito rápidos. Comecei a ter muita disciplina e vi também a mudança no meu corpo, o quanto estava ganhando massa muscular. Além disso, ganhando a flexibilidade que eu sempre quis ter. Porque pra gente começar na barra faz todo um exercício de alongamento antes. Faço duas vezes na semana, uma hora e meia de aula.

EuTS – Já se lesionou?
B.S – Então, a intenção inicial era fazer a surpresa na noite de núpcias. Não consegui... você sabe, a gente bebe um pouquinho demais (risos). Acho que ninguém tem noite de núpcias, só quem não bebe, né? (risos). Como eu não consegui ter, e depois eu não tive oportunidade de fazer, porque não tinha outro lugar que tivesse barra, fui mantendo o segredo. Quando menos espero estava toda roxa, por conta que o corpo ainda estava se adaptando, e meu marido olha pra minha perna e pergunta o que é, e eu digo que é estresse (risos). Até eu ter uma lesão, que foi o primeiro exercício que eu fiquei de cabeça para baixo. Eu fiquei treinando em cima da dor e lesionei a minha coluna. Foi quando fui no médico com ele, e tive que falar, e ele descobriu, e foi assim... (risos).

EuTS – Houve alguma barreira para praticar o Pole Dance?
B.S – No começo tive um pouco de preconceito, não da família, pois minha família achava o máximo. Minha mãe, por ser artista, acha isso uma arte muito bonita e vendo minhas evoluções ficava muito feliz. Mas teve gente que dizia que eu era doida, saiu um comentário desses. Mas algumas pessoas, principalmente homens, tinham um certo preconceito. Até amigos do meu marido diziam ‘mas sua esposa, fazendo uma coisa dessas...’. Eu passei por cima de tudo isso pra mostrar a outra vertente que o Pole Dance tem, e várias pessoas não conhecem, inclusive eu não conhecia. Fui com uma intenção e acabei conhecendo essa outra vertente, que, inclusive, tem campeonatos mundiais.

EuTS – Você está sempre de alto astral. Atribui esse bem estar ao conjunto de fatores que te ajudam a cuidar do corpo e da mente?
B.S. – Isso auxilia bastante. Além de ser da índole da pessoa. Sempre fui uma criança muito ativa, peralta, pra cima. Estou aqui sentada, mas o tempo todo querendo me levantar (risos). Sou assim, é o meu jeito, eu não sei ser de outra forma. Se eu fosse de outra forma estaria vestindo uma capa. E por eu ser assim, muitas pessoas até interpretam mal, dizem que eu forço e blá blá blá... Mas quando a pessoa vai me conhecendo, vai vendo que eu sou desse jeito no dia a dia.

EuTS – Como consegue tempo para dar conta de todos os compromissos?
B.S. – Sou muito metódica. Do lado da minha cama tem uma tabela com todos os meus horários. Sempre fui assim. Fui criada dessa forma, minha mãe também é assim, e passou isso pra mim.

EuTS – Como você se imagina daqui a 20 anos?
B.S. – Ah, eu me imagino com alguns filhos (risos). Quero ter um bocadinho, tipo uns quatro. Ou três da minha barriga e um adotado, ou dois da minha barriga e dois adotados, eu penso em adotar. Ser muito famosa, reconhecida nacionalmente, que é uma coisa que sempre falo, é aquele sonho do artista mesmo, não tem pra onde correr. Ser muito feliz, bem de vida com meu físico, estar bem comigo mesma, acho que é isso.

EuTS – Muitas pessoas afirmam que a música é um remédio para a alma. Você concorda?
B.S. – Totalmente. Qualquer pessoa que estiver triste ou feliz, ela vai logo escutar uma música que se identifica. A música diz muito sobre seu humor no dia a dia. Você sai de casa e vai escutar o som do carro, coloca algo mais agitado se vai pra academia, ou vai trabalhar muito, por exemplo. Com certeza a música está muito ligada a essa questão de alma. E quem tem esse dom de transmitir a música através de seu instrumento pode afirmar isso. Parece que me desligo desse mundo e vou para outro universo. Pessoas que conheço podem estar na minha frente que não vejo. Ave Maria, é muito bom (risos).

EuTS – Falando em música. Tem novidades?
B.S. – Estou fazendo o segundo CD. Me descobri como compositora, e este CD é duplo. Semana que vem já deve estar saindo o primeiro que é só voltado para o forró. Não só o pé-de-serra, mas também um forró universitário, um forró diferente, que só vocês escutando para entenderem do que estou falando. E no outro CD vão entrar as músicas autorais, voltado para o público do Jacaré. Por volta de agosto, se Deus quiser, já estará tudo pronto.

EuTS – Falando no Jacaré, você presencia diariamente um espetáculo da natureza, pra quem admira é certamente motivo de bem estar. Mas, conte pra gente, não abusou de tanto ver?
B.S. – Parece mentira, mas quando comecei tive um amigo, inclusive tocava lá, que falou ‘um dia você vai abusar’, e eu retruquei: ‘não vou, porque aqui é um lugar que sempre sonhei em estar’. Eu ia pra lá assistir e sonhava em estar ali. Esse sonho se realizou, e ao longo do tempo é que fui perceber o quanto de felicidade que aquele local me traz. É muito bom poder realizar nossos sonhos. Pra mim é felicidade total, todos os dias, ainda que não tenha o pôr do sol, tenha chuva, mas sempre tem alguma coisa que me traz felicidade. Alguns dias não teve o sol, mas teve umas crianças que me colocaram pra cima. Vou até dizer uma coisa, o próximo CD ou DVD vou lançar “Belle só para baixinhos” (risos). Mas é que eu amo crianças e elas sentem esse amor. Todas as vezes que tem alguma criança, ela vem, se agarra comigo, e isso pra mim é presente de Deus.

EuTS – Qual recado você deixa pra quem também vive essa busca diária pelo bem estar, pela saúde, pela felicidade?
B.S. – O recado é bem simples: Procure fazer o que gosta, independente do que seja. Quando escolhi fazer música não tive o total apoio de todos. Mas o único apoio que eu precisava era da minha cabeça, da minha mente, que era aquilo que eu queria fazer e ponto final. Então, hoje em dia, tudo que eu tenho é por conta da minha música, é por conta do meu amor à ela. O recado é esse, faça aquilo que você gosta, seja malhar muito, seja trabalhar muito, seja não trabalhar e viver bem com todo mundo, o que quiser fazer, e seja feliz.

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